segunda-feira, 12 de abril de 2010

O congresso do PSD desde a Tunísia

Em fim de semana prolongado na Tunísia com mau tempo e pouco para fazer (normal...!!) aliado à expectativa de ver um PSD novo fizeram deste últimos três dias, dias ideais para acompanhar o congresso na íntegra. Apenas não deu para sentir o ambiente, de resto foi como se estivesse estado em Carcavelos (aproveito para saudar o nosso partido por transmitir o congresso na íntegra via internet).

Gostei bastante do que vi e estou bastante contente de pertencer a este partido! Gostei da vitalidade do PSD, das novas propostas, das posturas do líder, dos candidatos derrotados e dos ditos "barões"...e gostei essencialmente da unidade com o interesse nacional em primeiro plano! E tal como Morais Sarmento afirmou (e bem!) esta unidade não pode significar unanimismo, no PSD sempre houve lugar a opiniões e posições variadas...Mas este unanimismo não significa que nos possamos prejudicar a nós próprios e que não sejamos leais ao líder. Esta é aliás a posição defendida por Pedro Passos Coelho e que faz todo o sentido. O PSD e todos os seus militantes, sem excepção, devem a partir de agora pôr o interessa nacional acima de tudo e de qualquer disputa porque o país precisa de um PSD forte e no pleno das suas capacidades para chegar ao governo e aí tornar a pôr Portugal no caminho do crescimento e desenvolvimento económico.

Assinalo com especial interesse o discurso de encerramento de Pedro Passos Coelho, gostei de ver que nem uma vez pronunciou o nome do Eng. Sócrates, é bom sinal! Sinal de que o PSD aposta agora numa campanha positiva e com proposta concretas...É isto que os portugueses esperam continuar a ouvir do PSD e do seu líder! Espero sinceramente que este discurso e esta postura não tenham sido apenas fogo de vista, faço votos para que as excelentes propostas apresentadas sejam assumidas por todos e que se materializem. Assim como será de louvar que, com a ajuda e o contributo de todos, possamos chegar a novas e a melhores propostas!

Tal como escrevi depois da eleição de Passos Coelho, espero que os derrotados mantenham a postura que têm tido até agora, de lealdade ao líder, de apresentação de propostas, de colaboração e não de criação de guerras internas dentro do partido que só beneficiam o PS.

É muito importante para Portugal que o PSD se mantenha assim unido com um interesse maior e comum, o interesse nacional, deixando de lado o que é acessório mas mantendo-se um partido aberto (espero que agora se abra ainda mais a novas contribuições) com diferentes opiniões e maneiras de pensar mas sempre em unidade e com postura de estado.

Deixo como última nota o sentimento refrescante que é ver caras novas nos órgãos do partido, se bem que uma ou outra não me agradem tanto mas não deixo de confiar no líder e nas suas escolhas, estou pronto a surpreender-me, espero que assim seja!