Apenas deixar este pequeno (Grande...) apontamento que S. João da Madeira e este executivo estão no bom caminho com a aposta da criação de um pólo de indústrias criativas nas antigas instalações da Oliva...
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Oliva Creative Factory
Apenas deixar este pequeno (Grande...) apontamento que S. João da Madeira e este executivo estão no bom caminho com a aposta da criação de um pólo de indústrias criativas nas antigas instalações da Oliva...
sábado, 21 de novembro de 2009
A "face oculta" da nação
Hoje sabemos que o desemprego vai, em breve, atingir os dois dígitos e o descontrole orçamental elevou o deficit para, pelo menos, 8%.
O mais intrigante desta situação é que esta "face oculta" do país apenas foi revelada aos portugueses depois das eleições.
Teixeira dos Santos, em Maio, protelou o inevitável orçamento rectificativo (agora, numa desesperada maquilhagem semântica, redistributivo) para um "momento oportuno".
Viu-se que, efectivamente, o momento foi "Oportunamente depois das eleições"...
Ilídio Leite
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Jornalistas e “jornaleiros”
Em democracia é inegável o papel da comunicação social e dos jornalistas. Eles possuem, entre outros, o honroso dever de informar, de forma imparcial e isenta, sobre a “res publica”, ou seja, sobre todos os assuntos de interesse público que afectam o andamento e/ou futuro do nosso país e, também, conforme a situação, região.
Nos tempos que correm, vemos, cada vez mais, que certos órgãos de comunicação social “perderam” a imparcialidade e a isenção intrínsecas da função. Aliás, na recente “maratona” de actos eleitorais foi notória a parcialidade de certos órgãos de comunicação social que divulgaram inúmeras notícias revestidas de uma suposta isenção e imparcialidade, mas que, na verdade, eram autênticos e descarados artigos de opinião eleitoral e de deturpação da verdade, procurando, desta forma, influenciar a opinião pública. No fundo, tentaram partir de uma posição supostamente isenta e de confiança pública para “vender” uma determinada opinião ou posicionamento político como sendo uma “verdade”.
Ora, este tipo de situações, para além de inaceitáveis e repugnantes, violam demarcadamente o código deontológico dos jornalistas que, logo no 1º artigo, deixa bem claro:
“O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.”
Posto isto, atendendo que tal normativo é claro quanto baste, apenas complemento que os jornalistas que cumprem o respectivo código deontológico são membros fulcrais da nossa sociedade, merecedores do maior respeito e consideração. Os outros são “jornaleiros”…
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Uma grande vitória de SJM
Aproveito para saudar democraticamente os demais candidatos. Espero que todas as forças políticas estejam (com toda a certeza estarão!) disponíveis para trabalhar conjuntamente com o novo executivo na construção de uma cidade melhor para todos os sanjoanenses, responsabilidade que é de todos, ressalvando, claro, as diferentes proporções entre aqueles que estão no “poder e na “oposição”.
Podem voltar para a grande Gamela
Ilídio Leite
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Outra falácia da campanha
A verdade é que tal se deve, apenas e só, ao incumprimento, pelo governo do PS, do acordo realizado para a manutenção das urgências locais.
Se o acordo estivesse a ser cumprido, SJM teria as urgências a funcionar.
A verdade é tão simples como esta.
O que é mais surpreendente nesta situação é que o acordo que está no centro da polémica teve o voto favorável do PS local...
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
BASTA DE MENTIRAS – SJM não tem a água mais cara do País!
Estes últimos dias têm servido para algumas forças políticas lançarem ao público todo género e tipo de inverdades, numa política desesperada de vale tudo que ultrapassou todos os limites da decência democrática.
A maior delas todas é acerca dos tarifários da Água em SJM.
Meus amigos, acerca de tais afirmações, vou ser curto e grosso: É MENTIRA!
Ao contrário do que muitos tentam fazer crer, a criteriosa comparação dos tarifários da água, que não pode deixar de incluir todas as taxas aplicáveis, revela que as tarifas estão dentro da média do que é cobrado na nossa região.
MAIS,
a comparação com os tarifários dos demais municípios da região, revela que, nos escalões mais baixos de consumo SJM tem dos tarifários de água MAIS BARATOS DA REGIÃO.
MAIS,
os jovens, através do cartão-jovem municipal, podem usufruir de desconto na água que pode chegar até aos 30%, benefício que penso ser único no país!
(continua…)
Adenda ao post: Tabela comparativa das tarifas de água e saneamento publicadas na edição de ontem do labor
Ilídio Leite
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Acerca da sondagem
I- Apesar dos números, nunca ninguém ganhou ou perdeu eleições nas sondagens. Aliás, o passado recente tem revelado a reduzida fiabilidade das mesmas em comparação aos resultados revelados nos escrutínios. Realço que a única sondagem eleitoral que conta e interessa é a de 11 de Outubro, onde os sanjoanenses vão expressar a sua vontade. Ora, para que o resultado da eleição reflicta o verdadeiro sentimento dos sanjoanenses é fundamental que TODOS votem. Não deixe que os outros decidam por si...
II- No entanto, existe um campo da sondagem que não posso deixar passar em branco , que é o avassalador grau de satisfação que os inquiridos demonstraram em relação ao trabalho do executivo da CM do PSD liderado pelo Dr. Castro Almeida. É sempre gratificante saber que as pessoas reconhecem o nosso trabalho e o rumo que estamos a seguir...
Ilídio Leite
A cartilha da Gamela
Elisa promete empregos, casas e festival de tripas!
Elisa Ferreira tem feito uma campanha inenarrável...
Ilídio Leite
P.S.- Ao contrário do que possam pensar, nós gostamos muito da Dra. Elisa Ferreira... Sempre que a Sra. Dra. fala consegue arrancar-me um sorriso.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Nunca baixamos os braços
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Votar pelo Nosso Hospital
Bom Senso
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Por falar em responsabilidade....
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
A responsabilidade na politica
Agora mas mais do que nunca, num momento como este, de crise, ela deve estar bem presente na consciência de todos. E responsabilidade é sem qualquer duvida aquilo que a JSD de SJM tem, naquilo que fez, que faz e naquilo que se propõe vir a fazer.
Neste sentido, o programa que iremos apresentar tem como grande objectivo melhorar a qualidade de vida da nossa juventude!!
Não interessa propor muito ou mesmo fazer por fazer! Há que ter responsabilidade no que se propõe, mas ainda e mais importante fazer aquilo que é realmente importante e necessário para os jovens sanjoanenses.
Não vamos propor nada que tenha como objectivo o impacto político e a caça ao voto, não queremos dar aos jovens sanjoanenses um único espaço para eles, queremos que frequentem toda a cidade e que tenham vários pontos nela onde possam desenvolver as suas actividades.
Ainda a propósito da responsabilidade na política é bom esclarecer: no sábado tivemos a inauguração do parque radical, parque esse que outros apenas se lembraram dele há poucos meses atrás, mas que foi uma proposta da JSD de SJM há quatro anos atrás e que só por isso ele hoje é uma realidade para os jovens da nossa cidade.
Só ficou mais uma vez demonstrado que aquilo que a JSD promete... cumpre!!
É por isso que aquilo que os jovens sanjoanenses irão encontrar no nosso programa podem ter a certeza que serão propostas conscientes, que irão de encontro às suas necessidades e desejos, e que na medida do que estiver nas nossas mãos serão objectivos totalmente cumpridos!
André Neves
domingo, 20 de setembro de 2009
Trabalhamos e Cumprimos
sábado, 19 de setembro de 2009
tendências #2
Gostava de Esmiuçar os meus próprios textos de há duas semanas e da semana passada, que pode, caro leitor, reler aqui e aqui.
Sem grande texto, dizer o que é um facto. É urgente mudar os políticos, a maneira pequenina de fazer política. Por um país maior.
convido a ver entre o segundo 45 e o 1º minuto e 35 segundos.
é ideia geral:
"é absurdo um político dizer 'só prometo o que posso cumprir; que raio de brincadeira é esta?!'"
"Achei que devia fazer diferente, é uma negação da política, mas se eu provar que fazer política de forma diferente se ganham eleições, então dei uma contribuição."
Grosso modo, é isto.
David Rocha
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Debates na TV
O meu preferido fui entre José Sócrates - Francisco Louça, essencialmente pelo facto de o Francisco Louça ter sido completamente dizimado pelo 1º Ministro.
Acredito (ou quero acreditar) que muita gente que vota no bloco não conhece o programa e vota no Bloco porque o Francisco Louça diz umas coisas simpáticas para o ouvido.
Em relação à líder do meu partido, julgo que a Dra. Manuela Ferreira Leite não é talhada para este tipo de situações. Teve mal com Paulo Portas, bastante presa até na argumentação das propostas do PSD. Confesso que estava receoso do duelo entre a Dra. Manuela Ferreira Leite e o Eng. José Sócrates. O 1º Ministro é um homem talhado para este tipo de situações. Fala bem, argumenta bem, tem boa imagem , faz-se de vítima quando é preciso, mas tem é um enorme defeito: Não é verdadeiro!
Para mim ficou claro como água no debate entre Ferreira Leite e José Sócrates que o nosso 1º Ministro é basicamente um artista.
Ficou claro num ponto bastante importante: TGV.
A Dra. Manuela Ferreira Leite disse com as letras todas que era contra o TGV neste momento por causa do endividamento externo em que Portugal se encontra.
José Sócrates diz o seguinte : " A Dra. Manuela Ferreira Leite é contra o TGV por causa da recessão económica mas esquece-se que em 2003 quando assinou o acordo do TGV, Portugal também se encontrava em recessão"
Daqui só posso pensar o seguinte: ou o nosso 1º ministro não percebe mesmo nada de economia e pensa que recessão económica é a mesma coisa que endividamento externo ou não está a ser verdadeiro e diz as coisas da forma que mais lhe convém.
O mesmo se aplica ao investimento público. José Sócrates diz que "O PSD é contra todo o investimento público". Alguém se acredita nisto? A única coisa que o PSD disse é que o TGV devia ser suspenso porque basicamente não temos dinheiro para o fazer. Quanto às escolas e requalificação urbana o PSD diz ... Força nisso.
Manuela Ferreira Leite assumiu no debate uma série de coisas que na minha opinião Sócrates não estava à espera que assumisse e isso custou caro ao nosso 1º Ministro.
A Dra. Manuela Ferreira Leite assumiu a introdução de portagens na crel, do PEC, do IMI e de mais algumas medidas impopulares. Contudo explicou com a clareza habitual o porquê de defender o fim do PEC e a introdução de portagens.
Manuela Ferreira Leite foi mais verdadeira, mais sincera, no fundo mais honesta.
José Sócrates tentou desmontar a imagem de credibilidade da líder do PSD ao confrontá-la com declarações passadas que mostram que esta mudou de opinião.
A Dra. Manuela Ferreira Leite deu a resposta que Sócrates merecia: As decisões na politica não se tomam com base num catálogo. É lógico. Os momentos são diferentes, não se podem tomar as mesmas decisões em situações distintas.
É por isto que julgo que a Dra. Manuela Ferreira Leite saiu vencedora do debate.
Dia 27 Voto Ferreira Leite.
Pedro Neto
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
O fracasso do Porta 65 - A irreponsabilidade política de um dos seus mentores
Em 2007, com grande espalhafato, o PS anunciou a criação do Programa Porta 65, substituindo o anterior programa de Incentivo ao Arrendamento Jovem (IAJ), prometendo, em síntese, com esse pomposo projecto, corrigir as deficiências do IAJ, criando um verdadeiro incentivo à independência dos jovens, segundo as palavras do deputado socialista Pedro Nuno Santos, entusiasta do projecto.
No entanto, o que a realidade veio demonstrar é que o Porta 65 foi uma tragédia enquanto programa de apoio ao arrendamento e que, verdadeiramente, o governo apenas pretendia diminuir a dotação orçamental dos apoios ao arrendamento jovem, tendo este sido um mero artificio para dificultar o acesso dos jovens ao mercado de arrendamento, tal como demonstram os números e a realidade, pois tanto o número de beneficiários diminuiu, como o período e o valor das subvenções.
Ora, não deixa de ser curioso que o reconhecimento do fracasso do porta 65 não é feito apenas pelos partidos da oposição ou pelos jovens que encontram acrescidas dificuldades para iniciar uma vida independente, também é feito pelo próprio Pedro Nuno Santos, agora candidato socialista à CM de São João da Madeira, quando, no respectivo manifesto eleitoral, exige que a CM de SJM crie um programa que complemente o Porta 65, visando remediar localmente um problema que o próprio criou a nível nacional enquanto deputado.
Consciência pesada Dr. Pedro Nuno Santos?
Ilídio Leite
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Electrodomésticos classe A++, políticos classe G.
Dou-me conta que cada vez os electrodomésticos são mais eficientes, ou seja, fazem melhor o seu trabalho cada vez a custos menores, tanto ambiental, energético, e por aí adiante.
Os políticos, pelo contrário, cada vez dizem mais do que o Zé povo quer ouvir, embrulham-se em tais argumentos que se a cada frase que acabasse relembrássemos do que estávamos a falar e do que era relevante para o que estávamos a dizer, veríamos as caras surpreendidas de muitos políticos confessar já não se lembrar do centro, essencial.
Outra curiosidade, grande, e altamente irónica, é ver como fazemos electrodomésticos tão obedientezinhos, cada vez mais eficientes, enquanto nós, “sociedade ci-vi-li-za-da”, que sabemos que realmente as coisas correm melhor para TODOS quanto mais eficientes somos, não percebemos que o trabalho demagógico tão treinado pelos políticos (desculpem, mas os conceitos são mesmo quase iguais!), não contribui em nada para um ganho na eficiência da política – que relembro, tem a ver com as necessidades das pessoas.
(Esta verdade é tantas vezes mascarada, a política tantas vezes gasta estas palavras como “necessidades”, “pessoas”, que o ouvinte acaba a concordar com as quais o país não é claramente beneficiado.) Adiante. Foi um desabafo que me assaltou a mente.
Estou a ter uma epifania. Espere, caro leitor, caro amigo, ouvinte das minhas lacrimosas angústias!
A não ser… que este “classe G” para o país seja uma classe A++ para o bolso próprio!
Naaaah… Os políticos do nosso país não são assim.
(desafio qualquer político a não se encaixar neste texto.)
David Rocha
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Agradecimento público a Juan Luís Cebrían
Para quem não sabe, este senhor é director do Grupo Prisa (Grupo Espanhol ligado às comunicações, com uma dívida de cinco mil milhões de euros), detentor da Media Capital (que por sua vez detém a TVI e também o Grupo NBP, principal empresa de produção de conteúdos para televisão em Portugal).
Este acontecimento levantou grande agitação no panorama político Português, podendo mesmo ter implicação nos resultados eleitorais das próximas eleições legislativas. Tanto o PS como o PSD tentam, como é óbvio, tirar partido político desta situação. Os primeiros dizem que nada têm a ver com o assunto, vitimizando-se e anunciado serem alvo de uma cabala (uma vez que o noticiário era desde há muito criticado pelo actual Governo e considerado persecutório do primeiro ministro), invocando a má relação entre o patrão do Grupo Espanhol e o primeiro ministro socialista Zapatero e o veto de Sócrates à entrada da PT na Media Capital como razões para o sucedido. Já o PSD, obviamente, pede resposta para a questão e o porquê do timing da mesma, acusando Sócrates de participação directa no sucedido.
As verdadeiras razões para este afastamento podem ser várias, desde: - pressões políticas por parte do Governo Português; - a situação tensa com o Governo socialista Espanhol e posterior vingança apontada a Sócrates; - a saída de Moniz da TVI, coincidente com o estoirar do escândalo, possibilitando a este ‘matar 2 coelhos duma cajadada’, comprometendo as aspirações socialistas e debilitando a TVI, permitindo à Ongoing comprar a mesma a preço de ‘saldo’ à Prisa, em posição frágil e a procurar mais valias rapidamente; - a Prisa, farta de perder dinheiro, terá decidido afastar M. Moura Guedes abrindo espaço para uma limpeza da casa, fazendo aumentar as receitas através duma aposta em conteúdos de entretenimento, mais do que na informação, que não gera tantas receitas publicitárias.
Eu sinceramente prefiro acreditar na versão mais lógica, a mesma defendida por Miguel Paes do Amaral (ex- presidente da Media Capital), ou seja: ‘’Este jornal nunca deveria ter existido’’. Segundo o agora director do Grupo Leya: ‘’ Não entendo como é que só agora é que esta decisão foi tomada. Penso que aquele jornal excedia tudo o que era possível em termos de limites do aceitável e que muita gente estava à espera que isto acontecesse mais cedo do que mais tarde’’.
Após se saber da decisão da Prisa, ex-editor da TVI Paulo Simão veio a público acusar José Eduardo Moniz de lhe exigir que alinhasse o jornal que editava com o Jornal Nacional de sexta-feira. O antigo editor que abandonou a estação em Janeiro deste ano, acusa M. Moura Guedes de ‘’sequestrar a liberdade de expressão’’ na estação e os seus anteriores colegas jornalistas que ‘’dizem que não se identificam com o Jornal de Sexta mas que admitem que este exista’’.
Mesmo os que contestam M. Moura Guedes na TVI lamentam que esta saia do caso como uma ‘heroína’, uma vez que o caso terá sempre tendência a ser conotado como censura política e não como uma decisão editorial com a qual estes até concordam.
Parece claro que o timing e a forma como a situação foi gerida é discutível, mas acabar com aquele programa foi um saneamento e uma decisão que só deveria merecer os maiores elogios por parte dos Portugueses que procuram uma informação séria, imparcial e íntegra e que abominam por completo os espectáculos deprimentes e sensacionalistas, misturados com notícias da ‘treta’ e uma apresentadora adequada ao formato mas desadequada do jornalismo sério e honesto esperado. Sejamos francos, em Português que todos entendam, o programa era mau! Por todas estas razões, e sem querer fazer deste assunto uma questão política, porque o entendo antes como uma óptima medida de gestão empresarial, daqui de Portugal lhe envio um bem-haja Juan Luís Cebrian!
Nuno Pinho
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
A Senhora Ministra
Sendo eu um dos tais eleitos cabe-me todas as terças feiras escrever um pequeno artigo. Assim sendo, hoje vou falar sobre um assunto bem actual e que me deixou bastante preocupado enquanto estudante.
Estava eu hoje a caminho da praia ao início da tarde e é com grande espanto (ou talvez não) que ouço uma voz vinda do rádio a dizer o seguinte: “Portugal aparece abaixo das médias da OCDE nas estatísticas sobre Educação”. Essa voz continuou dizendo que Portugal ficava atrás dos 30 países que compõem a OCDE ao nível do investimento público em educação, que lideramos no acesso ao ensino superior e que mais de metade dos alunos que acabam o seu curso superior não arranjam emprego. Perguntei-me: mas como é possível ainda estarmos nesta situação se tem sido tanto o investimento em educação e como existem tantos génios pelo nosso território (os exames nacionais nos últimos anos têm sido prova dada disso) e depois não conseguem arranjar um simples emprego?
Estive um pouco de tempo a matutar sobre esta estatística e a tentar conseguir adivinhar a reacção da nossa querida ministra a este relatório que mais uma vez deixa uma má imagem do nosso Portugal. Como tal, mal cheguei a casa fui procurar as palavras da incrível ministra da educação relativamente a este relatório e para grande espanto meu que esta senhora não vê qualquer tipo de problema neste relatório desastroso, apresentando diversas (boas) razões que não se direccionam ao fundamental da questão.
Eu, enquanto cidadão português estou cansado de ter pessoas sem o mínimo de veracidade nos seus actos e palavras, de realismo, de objectividade e sobretudo de eficácia a governar este país. Eu quero a verdade. Eu quero resultados. Eu quero sempre o melhor. E esta é apenas uma das muitas provas vivas que este governo tem vindo a dar ao longo do seu último mandato que não é o melhor para governar este país. Não aceito que exista um governo que premeie a mediocridade, que oculte os factos ao povo e sobretudo que abuse do poder que tem para tomar decisões a seu belo prazer. Penso que dia 27 de Setembro e também dia 11 de Outubro os portugueses não vão deixar passar em branco mais actos como ocorreram hoje com a ministra e outros mais.
Vítor Hugo Oliveira
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
“À mulher de César, não basta sê-lo (séria), é preciso parecê-lo”
Tal situação não é inédita. Mais uma vez, tenta justificar-se e refutar-se as evidências, tentando provar que o aparente 1+1 não é igual a 2, tal como ocorreu no caso da “licenciatura” de José Sócrates e no caso do Freeport.
Posto isto, e independentemente da verdade que não me compete averiguar, vamos partir da premissa que, efectivamente, o PS e o Eng. Sócrates não tiveram qualquer comportamento ilegal ou condenável. Realizemos o exercício hipotético de que a divindade guardiã e conhecedora de todas as verdades deste mundo (qualquer que ela seja) desceria à terra para elucidar e iluminar os portugueses acerca da verdade sobre estes casos.
Meus amigos, garanto-vos que, até para um Deus, tal não seria tarefa fácil. Porque?
No caso da "licenciatura", quem acredita na inocência do Eng. Sócrates quando ele realizou exames ao domingo?
No caso Freeport, quem acredita na inocência do Eng. Sócrates quando este finalizou apressadamente o respectivo licenciamento nas vésperas de abandonar o Governo?
No caso da MMG, quem acredita na inocência de Sócrates quando este dirigiu infindáveis “críticas” públicas à MMG, tentando condicionar a sua acção e fomentando um clima de asfixia democrática potenciado pelos inúmeros processos judiciais interpostos contra os jornalistas que ousaram critica-lo?
Ora, o cidadão médio\normal, confrontado com este cenário, independentemente da verdade divina e das irrefutáveis provas sagradas, sempre dirá “aqui há esturro”.
Acima de tudo, independentemente da verdade, o erro de Sócrates e do PS está na ausência de uma postura séria e credível, acima de suspeitas.
No fundo, a ausência de uma postura de Estado (ou do que deveria ser...).
Ilídio Leite
domingo, 6 de setembro de 2009
Os Jovens e a Opinião
A minha geração tem-me preocupado. Nos últimos tempos tem-se discutido o facto de os jovens estarem alheados da vida pública e politica do nosso país. Isto é verdade, mas a mim o que mais me inquieta é a falta de opinião em relação a estes temas e o desinteresse total por parte de muitos jovens das questões sociais e politicas que marcam a agenda do dia-a-dia.
Ultimamente tenho frequentado algumas conferências em que se discutiu este problema. Estas últimas conversas permitiram-me chegar a algumas conclusões que quero partilhar. A primeira delas é que, na minha opinião, os primeiros culpados somos nós, jovens, que nos deixamos conformar; este conformismo levou-nos inevitavelmente ao desinteresse e à descrença completa naqueles que regem os destinos do país. Pior, conduziu a uma falta de opinião assustadora. Muitos de nós hoje em dia nao temos opinião acerca da crise financeira e económica internacional, acerca da governação actual ou até acerca de alguns casos mais mediáticos como o Freeport. E eu pergunto como isto é possivel...?
Em segundo lugar a culpa é também daqueles que nos governam uma vez que alguns deles nos dão todas as razões e mais algumas para que não acreditemos neles. Hoje em dia temos uma muito má imagem da nossa classe politica e achamos que nao podemos fazer nada para mudarmos a situação. Mas é exactamente aqui que estamos a errar! Nós podemos alterar o estado das coisas. Isto consegue-se tendo opinião, participando, votando e demonstrando interesse pela causa pública e pelo nosso país. Está nas nossas mãos mudarmos aquilo que não gostamos. Se nos conformarmos é impossivel fazermos a diferença.
Por último penso que parte da culpa reside também nalgumas organizações politicas que nos transmitem alguns maus exemplos. Algumas destas estruturas (e algumas delas de juventude) apenas têm vida de quatro em quatro anos, quando se aproximam as eleições, estas renascem apelando ao voto na sua cor com a esperança de convencer a sociedade. Mas como tenho dito a participação dos jovens não se limita e nao termina no voto. É muito mais que isso, é ter opinião, é ter ideias e desenvolver projectos que envolvam a juventude.
Portanto, penso que cada um de nós deve reflectir um pouco acerca deste problema que é nosso e que o temos que resolver se queremos ser ouvidos, tidos em conta e ter um papel activo na construcção de uma sociedade à nossa imagem. Não podemos estar conformados e sermos meros espectadores daquilo tudo que se passa à nossa volta. Termos uma classe politica mais credivel e limpa apenas depende de nós e da nossa força como juventude.
Eduardo Sousa
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
tendências #1
(desafio qualquer um a ler este texto até ao fim)
Comecei com uma frase algo complexa. “Gosto muito de política”. Complexa porque qualquer um que escreva num blog desta natureza, seria de esperar que gostasse de política, primeira trivialidade. Complexa também porque a segunda trivialidade – o facto de ela significar o simples gosto-muito-de-política normal – não se verifica. Simples, estou a tentar dizer que a política tem um quê de um misto complexo e agridoce contraste Simples/Complicado, que tantas vezes deixa cheiinhos de razão interlocutores intelectuais especializados em matérias de interesse nacional e assuntos de Estado que não percebemos bem quais são em nome de umas “verdadezinhas” pobres que servem para suportar teorias fascinantes sem dúvida, catedráticas, supra-sumos equiparados às maiores técnicas do curso de Filosofia, talvez algumas cadeiras de Oratória, sei lá… (frase comprida, pode respirar agora.)
Acredito que por esta altura o leitor já tenha percebido a minha intenção. Sim, estava a por em prática o que para muitos é “política”. Passo a explicar porquê: Dou-me conta, mais que as vezes que gostaria, que a política apregoada por aí é bastante mais que Política, é um jogo psicológico de manipulação de opinião, embrulhando cada pessoa num grande – e agora linguagem técnica – imbróglio de palavras complicadas para justificar tomadas de posição que servem para enganar os mais distraídos (como a palavra “imbróglio”, que quer dizer exactamente o mesmo que embrulhar. Está a ver do que tenho estado a dizer?). Política à séria é pela Pessoa, pelo interesse, pela comunidade. Politica de VERDADE não é simplesmente “dizer a verdade”, é SER VERDADE, é VIVER VERDADE e ser coerente consigo próprio e para com o lugar a que se indica, é CRIAR VERDADE na sociedade pela qual se propõe contribuir validamente.
E isto não é letra, é compromisso. Somos Jovens, e viemos para incomodar quem só “diz verdades”: porque reivindicamos mais para todos. A começar por nós!
Numa coisa o Sócrates tinha razão: “O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu carácter”. Mas também, o senhor já morreu há muitos anos!
A todos, parabéns, até para a semana!
David Rocha
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Compete-me a mim iniciar um ciclo de opiniões da JSD, naquela que será (espero eu) uma iniciativa que procura esclarer melhor os jovens sanjoanenses durante a campanha eleitoral.
Todos os dias e até ao proximo dia 11 de Outubro, elementos da JSD de S. João da Madeira irão comentar e apresentar as suas ideias sobre a politica local e nacional.
Como tema de abertura escolhi escrever sobre as proximas eleições legislativas.
No próximo dia 27 de Setembro os portugueses têm a oportunidade de votar em duas pessoas totalmente diferentes na forma de pensar e na forma de estar na politica.
O nosso 1º Ministro José Sócrates como já todos sabemos é um 1º Ministro que valoriza muito a imagem , que gosta de ter a comunicação social centrada nele e que acima de tudo gosta que todos os portugueses elogiem as politicas do seu governo.
Do outro lado temos a Dra. Manuela Ferreira Leite que é uma pessoa muito mais simples e claramente muito mais pragmática.
Estamos portanto a decidir qual será o nosso líder para os próximos quatro anos. Será esse mesmo lider que (espero eu) tirará Portugal da situação de crise profunda em que se encontra.
É por este motivo que o meu voto vai direitinho para a Dra. Manuela Ferreira Leite. Portugal não precisa de um 1º Ministro que tenha estratégias muito elaboradas para tirar Portugal da crise.
Para sair da crise Portugal precisa acima de tudo de pragmatismo nas medidas que o próximo governo vai aplicar. Olhando para o programa dos dois Partidos a escolha nao será dificil de fazer. O PS acha que pode fazer tudo e agradar a todos. O PSD por outro lado definiu muito bem as prioridades e as medidas a implantar nas áreas prioritárias.
O PSD sabe que não pode fazer tudo em 4 anos e que não vai de certeza resolver os problemas todos do Pais. Quem pensar o contrário não conhece a realidade de Portugal. É por isso que primeiro é preciso tirar a "fotografia" de Portugal e depois actuar em áreas estruturantes.
Não vou falar das medidas de cada um dos partidos. Julgo que a melhor forma de perceberem as diferenças é mesmo consultarem os programas:
PSD - http://www.politicadeverdade.com/archive/doc/Compromisso_de_Verdade_-_Programa_Eleitoral_do_PSD_-_Legislativas_2009_0.pdf
PS - http://www.ps.pt/media/Programa_de_Governo_do_PS.pdf (Aconselho vivamente às pessoas que tiverem insonias a lerem este programa...)
Cumprimentos
Pedro Neto
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Candidatura Dr. Castro Almeida
segunda-feira, 8 de junho de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Silogismo socialista básico
O dinheiro é do Estado.
O Estado é do PS.
Logo, o dinheiro do estado é do PS.
Ilídio Leite
terça-feira, 12 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
País fantasia II
A promessa...
O FMI prevê níveis de desemprego nunca antes registados. A taxa de desemprego vai subir de 7,6% para 9,6% este ano.
A verdade...
Voltar a acreditar?
Ilídio Leite
País fantasia
Oportunamente depois das eleições, digo eu e pensará o PS.
Até lá, mais uma vez como tem sido o mote deste governo, ignorância (do povo) é felicidade!
É inadmissível mais uma tentativa deste governo de tentar maquilhar a realidade que vivemos, com a agravante de estarmos em ano de eleições, onde o trabalho do actual executivo será avaliado pelos portugueses.
Apenas a título de curiosidade, revelando tão só a ponta do icebergue, o actual orçamento prevê um deficit orçamental a rondar os 3%, sendo que, em sede de execução e segundo as previsões da CE, o deficit do actual orçamento nunca será inferior a 6,5%!
Como última nota e prometendo retomar e explanar melhor este tema em “momento oportuno”, seguramente antes de um oportuno orçamento rectificativo, o saneamento das contas públicas portuguesas não é uma mera opção política, nem deve ser uma mera imposição da comissão europeia para o governo, deve, acima de tudo, ser uma obrigação de verdade para todos os portugueses e um dever em relação as gerações vindouras que possuem o direito a um estado sustentável no futuro.
Ilídio Leite
domingo, 26 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Quem é José Sócrates?
-Sr. PM, nas últimas semanas moveu processos judiciais contra, pelo menos, 9 jornalistas, não acha que…
- Desculpe mas eu não aceito isso! Eu não movi processos judiciais contra jornalistas, eu movi processos judiciais contra pessoas que me difamaram, que é uma coisa muito diferente…
- Que por acaso eram jornalistas…
- Bom, por acaso eram jornalistas…
(Que coincidência… Essa coisa da liberdade de imprensa é muito complicada... O Salazar sabia lidar muito bem com esse tipo de problemas.)
Alguns minutos depois, na mesma entrevista…
-(Acerca do Telejornal da TVI) Acham que aquilo é um telejornal? Aquilo não é um telejornal, aquilo é uma caça ao homem, aquilo é um telejornal travestido, aquilo é um espaço noticioso que tem como único objectivo o ataque pessoal, feito de ódio e perseguição pessoal! (logo de seguida fez rasgados elogios ao director do Diário de Notícias, certamente pela linha editorial do jornal… Este não se fez de rogado e redigiu um mui simpático editorial na edição de hoje do DN.)
José Sócrates faz-me lembrar aqueles miúdos que gostam de chamar nomes aos outros, mas que não suportam que lhe chamem os mesmos nomes (para além da mania da perseguição, mas isso é tema para outro post ou, para outra campanha negra/cabala como preferirem). Basta assistir um qualquer debate parlamentar, em que participe o PM, onde, invariavelmente, as críticas da oposição são rebatidas com ataques pessoais aos autores das mesmas (“Os senhores não tem credibilidade!”)…
Isto é, quando não responde com silêncio…
Ilídio Leite
terça-feira, 21 de abril de 2009
Nós, Marxistas.
Os cabelos brancos trouxeram-lhe moderação e bom senso?
Ilídio Leite