sexta-feira, 4 de setembro de 2009

tendências #1

Gosto muito de política. E gosto muito de escrever. Infelizmente não sei escrever sobre política, lamento. Ainda assim viram aí uma vantagem para eu dissertar neste blog. Às sextas-feiras, até ao culminar deste ciclo eleitoral, este blog terá um texto meu. Por isto, Boa sorte !

(desafio qualquer um a ler este texto até ao fim)
Comecei com uma frase algo complexa. “Gosto muito de política”. Complexa porque qualquer um que escreva num blog desta natureza, seria de esperar que gostasse de política, primeira trivialidade. Complexa também porque a segunda trivialidade – o facto de ela significar o simples gosto-muito-de-política normal – não se verifica. Simples, estou a tentar dizer que a política tem um quê de um misto complexo e agridoce contraste Simples/Complicado, que tantas vezes deixa cheiinhos de razão interlocutores intelectuais especializados em matérias de interesse nacional e assuntos de Estado que não percebemos bem quais são em nome de umas “verdadezinhas” pobres que servem para suportar teorias fascinantes sem dúvida, catedráticas, supra-sumos equiparados às maiores técnicas do curso de Filosofia, talvez algumas cadeiras de Oratória, sei lá… (frase comprida, pode respirar agora.)

Acredito que por esta altura o leitor já tenha percebido a minha intenção. Sim, estava a por em prática o que para muitos é “política”. Passo a explicar porquê: Dou-me conta, mais que as vezes que gostaria, que a política apregoada por aí é bastante mais que Política, é um jogo psicológico de manipulação de opinião, embrulhando cada pessoa num grande – e agora linguagem técnica – imbróglio de palavras complicadas para justificar tomadas de posição que servem para enganar os mais distraídos (como a palavra “imbróglio”, que quer dizer exactamente o mesmo que embrulhar. Está a ver do que tenho estado a dizer?). Política à séria é pela Pessoa, pelo interesse, pela comunidade. Politica de VERDADE não é simplesmente “dizer a verdade”, é SER VERDADE, é VIVER VERDADE e ser coerente consigo próprio e para com o lugar a que se indica, é CRIAR VERDADE na sociedade pela qual se propõe contribuir validamente.

E isto não é letra, é compromisso. Somos Jovens, e viemos para incomodar quem só “diz verdades”: porque reivindicamos mais para todos. A começar por nós!

Numa coisa o Sócrates tinha razão: “O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu carácter”. Mas também, o senhor já morreu há muitos anos!

A todos, parabéns, até para a semana!
David Rocha

1 comentário:

Ilídio Leite disse...

Falar de política não é complicado, ou pelo menos não deveria ser...
Os partidos têm muita culpa na inacessibilidade da discussão política às pessoas em geral.